sábado, 30 de agosto de 2008

A vinda da Família Real para o Brasil - Concluindo

Concluindo...

Ao final deste trabalho é possível concluir que a vinda da Família Real para o Brasil trouxe inúmeras e significativas mudanças para o país. Primeiramente podemos citar à abertura dos portos às nações amigas, tal ato foi responsável por aumentar os ciclos comerciais do país com diversas regiões do mundo. Depois, ainda podemos comentar sobre a criação de um grande número de entidades que existem até hoje, como as citadas nas postagens anteriores ( Jardim Botânico, Banco do Brasil, Escola de Medicina da Bahia, Escola de Medicina do Rio de Janeiro) e outras, como a Biblioteca Nacional.
As mudanças não foram só na área econômica. A sociedade brasileira se desenvolveu, cresceu, conheceu melhor as artes literárias e científicas. Além disso, essa hospedada da Corte brasileira no Brasil está intimamente ligada com a nossa Independência.
É fácil perceber as mudanças que os lusos causaram no território brasileiro, pois elas estão em qualquer lugar, até mesmo nos dias de hoje. Ao comermorarmos o bicentenário da vinda da Família Real para o Brasil comemoramos também o bicentenário do crescimento e da transformação da sociedade brasileira.
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Texto elaborado por: Thaís Santos

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A vinda da Família Real para o Brasil - Mais curiosidades

Curiosidades
Quando a família real chegou ao Brasil, D. Pedro I estava com dez anos. D. Carlota Joaquina, desprovida da ativa e sofisticada vida social que levava na Europa, odiou a sua vinda ao Brasil e passou a descontar todos os seus desgostos no marido. O acirramento das brigas entre o casal real levou ao descuido com a educação de D. Pedro I, que passou a passar muitas horas com os empregados do palácio. Dessa forma, o futuro imperador desenvolveu um baixo vocabulário, incorporando ao mesmo os mais terríveis palavrões como se fossem palavras normais. Quando tornou-se imperador, ‘assustava’ damas e cavaleiros quando, em momentos de euforia ou desgraça, resolvia, em alta voz, usar o seu terrível jargão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros: Fonte: TERRA, Eloy Divino Gonçalves - 500 Anos – Outras Crônicas Pitorescas –
Porto Alegre, Editora Sagra Luzzato, 2.000.

A vinda da Família Real para o Brasil - Conseqüências para os dias de hoje

Após quase três meses de viagem, o rei D.João VI e parte de sua comitiva aporta no Brasil, não no Rio de Janeiro conforme o programado, mas na Bahia, onde havia a pouco estourado revoltas e o nível de satisfação com Portugal era baixíssimo.Após um mês e quatro dias, na saída de D.João VI da Bahia, o povo baiano foi despedir-se já com saudades daquele que mudou o seu estado.A primeira missão de D.João estava cumprida. Agora era rumar para o Ro de Janeiro e fazer do Brasil uma nova colônia prospera e auto-suficiente.Foram dez anos importantíssimos para a historia do Brasil e foi um passo para a independência.
Uma forma de avaliarmos as conseqüências da vinda da família real para o Brasil é questionarmos o que seria se a corte não tivesse vindo ao Brasil? Segundo Laurentino Gomes, em sua obra 1808, provavelmente seria isto que aconteceria:
•Esse Brasil unificado e que é uma “potência” na América Latina seria talvez um país sem importância nenhuma como é Guiana Francesa, Peru, etc...
•O grande território do Brasil talvez fosse reduzido ao território da Argentina ou do Uruguai.
•As crianças gaúchas aprenderiam na escola que a floresta amazônica é uma importante floresta localizada em um país como Colômbia, Bolívia.
•Nordestinos poderiam ser impedidos de migrar para São Paulo.Em contrapartida, são-paulinos teriam de fazer passaportes ou até pedir vistos de entrada para curtir as paradisíacas praias da Bahia ou Ceara.
•Brasília, a capital federal plantada no cerrado por Juscelino Kubitschek em 1961 para estimular e simbolizar a integração nacional nunca teria existido.
•O comércio e o intercâmbio entre as regiões seria bem mais complicados, pois haveriam taxas de exportação e importação.Seria muito mais complicado para nós gaúchos exportarmos soja ou carne para São Paulo por exemplo.
•Haveria bastante preconceito dos “países” mais ricos para os “países” mais pobres, o Rio de Janeiro, por exemplo, tomaria medidas para diminuir as imigrações do Ceará. Seria como os Estados Unidos em relação com o México.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros: Gomes, Laurentino
1808: como um a rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil.
Editora Planeta do Brasil, 2007
Postado por: Schimitt / Texto elaborado por: Schimitt

A vinda da Família Real para o Brasil - Nos dias de hoje

Família Real – Instituições que ainda prevalecem nos dias de hoje – Parte I

BANCO CENTRAL DO BRASIL
Outra instituição de excepcional importância para o nosso país, e que ainda existe na idade contemporânea, é o Banco Central do Brasil. Tendo sua fundação sugerida pelo conde de Linhares (Rodrigo de Sousa Coutinho) e sendo descrito em um alvará no dia 12 de outubro de 1808 pelo príncipe regente D. João, o primeiro banco brasileiro incluía um conjunto de ações para facilitar a criação de indústrias que fabricavam em grandes quantidades (manufatureiras), afim de eximir impostos para a importação de matérias-primas e da exportação de diversos produtos industriais. Porém, este só começou seus trabalhos no dia 11 de dezembro de 1809. No início, o banco do Brasil contava com 1200 ações de um conto de réis cada e foi instalado no Rio de Janeiro. Nesse período, conseguiu ser o quarto banco mundial responsável pela emissão de papéis-moedas. Todavia, apesar de desde de iniciada as suas atividades terem sido procurados diversos acionistas para o banco, apenas em 1817 a instituição conheceu uma quantidade significativa de capitais. Em 1819, o banco custeou a implantação de uma primeira Bolsa brasileira, que abrangiu um saldo enorme de capital. No ano de 1821, mas precisamente no dia 25 de abril, o já então Rei Dom João VI, retornou ao seu país natal e levou consigo todos os poucos recursos que o banco ainda apresentava. Em 1833, novamente, foram feitos saques pela Corte portuguesa. Em 1838, foi fundado o segundo banco brasileiro, o Banco Comercial do Rio de Janeiro, que, mais tarde, irá se fundir com o Banco Central que será reestabelecido.

Primeiro papel-moeda
emitido pelo Banco do Brasil


Apenas 18 anos mais tarde, o não ainda Barão e Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Souza, recriou a instituição. No entanto, dessa vez a quantidade de capital era muito maior, sendo somada em 10.000 contos de réis. Finalmente em 1853, o novo Banco Central brasileiro fundiu-se com o Banco Comercial do Rio de Janeiro e apresentou uma triplicação de capital.
Nos dias de hoje, o Banco Central do Brasil encontra-se em uma valorosa posição no sistema financeiro nacional, com valores altíssimos de lucro líquido e crescimentos estrondosos a cada decorrente ano. Além disso, o banco apresenta uma grande importância em negócios agrícolas do país, sendo responsável pelo financiamento de algumas exportações e pelo crescimento de pequenas e microempresas.


Terceira sede do Banco Central do Brasil, em Brasília.

ALVARÁ
Leia abaixo um trecho do alvará, escrito por D. João, que deu origem ao Banco Central:
"Eu o Príncipe, atendendo a não permitirem as atuais circunstâncias do Estado que o meu Real Erário possa realizar os fundos, de que depende a manutenção da monarquia e o bem comum dos meus vassalos, etc; a que os bilhetes dos direitos das alfândegas tendo certos prazos nos seus pagamentos, ainda que sejam de um crédito estabelecido, não são próprios para o pagamento de soldos, ordenados, juros e pensões que constituem os alimentos do corpo político do Estado, os quais devem ser pagos nos seus vencimentos em moeda corrente [...]"

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil#Hist.C3.B3ria
http://www.bb.com.br/portalbb/page1,136,3527,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=691&codigoMenu=1065

Postado por: Thaís Santos / Texto elaborado por: Thaís Santos

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A vinda da Família Real para o Brasil - Nos dias de hoje

Família Real – Instituições que ainda prevalecem nos dias de hoje

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, diversas novas entidades foram estabelecidas, nas mais diversas áreas (científica, econômica, cultural, entre outras). Muitos desses estabelecimentos perduram até hoje, sendo considerados patrimônios históricos brasileiro. Nessa postagem e na próxima, será falado como dois desses eram antigamente e como se encontram nos dias de hoje.

JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO
Quando a corte portuguesa fixou-se no Rio de Janeiro, logo estes estabeleceram uma fábrica de pólvora. Mas o que uma fábrica de pólvora tem a ver com o Jardim Botânico carioca? Bom, as ruínas desta fábrica, que se encontram próxima à Lagoa Rodrigo de Freitas, serviu e ainda serve nos dias de hoje como limite da área botânica.
Logo que chegou, o príncipe-regente, D. João VI, implantou nas proximidades do antigo “Engenho de Freitas”, uma área responsável por acostumar ao clima as diversas plantas que davam origem a especiarias indígenas, como a noz-moscada, a canela e a pimenta-do-reino. Ficou estabelecido, por decreto e no dia 13 de julho de 1808, que o nome dessa região seria “Jardim da Aclimação”. Mas para frente, no dia 11 de outubro do mesmo ano corrente, o Jardim Botânico recebeu o nome de “Real Horto”. A fábrica de pólvora novamente começa a ter uma certa influência sobre a área, já que o seu diretor (Marquês de Sabará), passou a dirigir a botânica. Pouco tempo depois, este foi substituído pelo Tenente General Carlos Napion e em 1810 subiu a regência o alemão Kaucke, responsável por transformar a área em uma estação experimental e apresentava à sua disposição uma grande quantidade de escravos, de instrumentos, entre outros. Nessa época, o Jardim Botânico já contava, além das outras mudas da Índia Oriental, com mudas de cânfora, jaqueira, cravo-da-índia. Depois que o Brasil tornou-se independente, o jardim foi aberto ao público e recebeu o nome de Real Jardim Botânico. Subiu à diretoria, então, o erudito frade carmelita, Leandro do Sacramento; professor de botânica e cursado em estudos da flora brasileira. Nesse período, foi instalada melhorias e um catálogo com as plantas ali presentes. Com a proclamação da República Federativa do Brasil, o jardim passa a comportar o nome atual: Jardim Botânico.

Jardim Botânico, no ano de 1890.

Hoje em dia, o Jardim Botânico conta com 330 mil espécies de plantas desidratadas, 5800 frutos secos, 8000 amostras de madeira, um Orquidário e uma biblioteca com aproximadamente 66 mil inscritos e 3 mil obras raras. Além disso, apresenta também áreas muitíssimo interessantes para a visitação, tais como: Aléia Custódio Serrão (aonde se encontra o busto do príncipe-regente), Aléia Pedro Gordillo, Cômoro (aonde Dom Pedro I e Dom Pedro II faziam lanches), entre outras.

Gravura relatica à área do Cômoro
que apresenta uma "mesinha" de madeira, local aonde, antigamente, Dom Pedro I e Dom Pedro II faziam lanches

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico_do_Rio_de_Janeiro
http://diariodorio.com/feliz-bicentenrio-jardim-botnico/

Postado por: Thaís Santos / Texto elaborado por : Thaís Santos

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A vinda da Família Real para o Brasil - Nos dias de hoje

Família Real – Nos dias de hoje

Considerada uma das principais datas comemorativas do decorrente ano, a comemoração do bicentenário da vinda da Família Real para o Brasil não podia ser diferente: algo grandioso. Em todos os setores, algo que relembrasse o fato foi realizado. Nessa postagem, daremos atenção à relação carnaval 2008 e os duzentos anos da vinda da Corte portuguesa.

No Rio de Janeiro...
O tema para o Carnaval do Rio de Janeiro de 2008 foi escolhido pelo próprio prefeito da cidade, César Maia, que juntamente ao governo da cidade contribui financeiramente para o desempenho de duas escolas (São Clemente e Mocidade) que decidiram falar sobre o acontecimento. Ao todo, quatro grandes instituições carnavalescas da cidade, São Clemente, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense e Salgueiro, dedicaram exclusivamente o seu desfile para tratar a chegada, pela segunda vez, dos portugueses ao nosso território. A primeira escolheu como enredo “O clemente João VI no Rio: a redescoberta do Brasil”, aonde conta as façanhas do rei e demonstra em suas diversas alegorias as instituições que o Rio de Janeiro ganhou, como o Jardim Botânico, a Casa da Moeda e a Biblioteca Nacional. Mocidade Independente de Padre Miguel baseia-se no enredo “Quinto Império: De Portugal ao Brasil, uma Utopia na História”, para relatar de uma maneira um pouco diversa para comemorar esse bicentenário. Em sua passagem pelo Sambódromo, a escola descreveu uma crença portuguesa do século XVI e uma lenda brasileira sobre D. Sebastião. Já a Imperatriz Leopoldinense relatou um enredo bem interessante sobre as diversas “Marias” que fizeram parte da viagem Portugal-Brasil. Por fim, a escola Salgueiro dedicou uma pequena atenção do seu enredo (“O Rio de Janeiro continua sendo...”) para relatar que, com a chegada do monarca Dom João VI, a cidade carioca ficou ainda mais bela.

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2-

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Legenda
  1. Gravura de um carro alegórico da Escola Salgueiro.
  2. Figura que relata o carro alegórico da Escola de Samba São Clemente.
  3. Detalhe do carro alegórico da Mocidade Independente de Padre Miguel.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sites: http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=13587

Postado por: Thaís Santos / Texto elaborado por: Thaís Santos

domingo, 10 de agosto de 2008

Transformações ocorridas com a chegada da Família Real no Brasil - parte II

MUDANÇA DE COSTUMES

Em um país completamente diferente. Eram assim que se sentiam os portugueses que aqui aportaram com a fuga da Corte para o Brasil. E não só eles. Os brasileiros que viviam no Rio de Janeiro também passaram a desconhecer a própria cidade natal, visto que muita coisa estava mudando e o país estava evoluindo, não só nos setores econômicos e comerciais, como também os costumes estavam sofrendo uma enorme alteração.
O Brasil não era um país sofisticado e a sua população, até mesmo aqueles que faziam parte das mais altas camadas da sociedade, não estava acostumada com a luxuosidade de presenciar espetáculos de música e de peças de teatros. Estes últimos eventos foram instalados na sede portuguesa no Brasil por Dom João, logo que este chegou à região carioca, juntamente com outros tipos de “caprichos” do Velho Mundo, como as missões artísticas e científicas. Outra representação pública que foi instalada no Brasil foi o ritual de beija-mão, aonde os súditos eram permitidos de beijar a mão do monarca após um longo ritual; aonde o vestir-se bem e o chegar até o “palácio” real de carruagem faziam parte deste ritual. Tal ato era capaz de mostrar o lado paternal que o príncipe regente tinha sobre a população e a maneira como estes deveriam se portar com educação e inferioridade diante daquele que os governava.

Gravura que relata o Príncipe D. João e os
seus súditos, no famoso ritual do
beija-mão real.

Os brasileiros, em um primeiro momento, aceitaram a imposição dos costumes portugueses sobre eles, visto que se admiravam com o modo como esse povo se vestia e se comportava. As damas brasileiras apreciavam aquela maneira diferente como se vestiam as portuguesas, com longos e detalhosos vestidos, tentando uma maneira de copiá-las.
É muito importante notar que essas mudanças nos costumes dos brasileiros foram essenciais para lançar as bases do nosso povo, que viam nos portugueses uma maneira de serem diferente e de evoluírem culturalmente e socialmente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sites:

http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=1349

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL186399-5598,00.html

Postado por: Thaís Santos / Texto elaborado por: Thaís Santos

sábado, 9 de agosto de 2008

Curiosidades da Família Real

Com a chegada da Família Real para o Brasil, as festividades tornaram algo comum, e qualquer acontecimento era motivo para se realizar uma grande festa. Confira abaixo algumas curiosidades em relação a esse assunto.

* Em 1811 houve um espectáculo de Ópera no Teatro Real do Rio de Janeiro que foi realizado para comemorar o aniversário de D. Maria I. O maestro desta apresentação foi Marcos de Portugal.

* Uma das primeiras grandes festas dada pela Corte no Rio de Janeiro foi o casamento da princesa mais velha, em 1810, que se chamava Maria Teresa, com seu primo Pedro Carlos.

* Em 1815, o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa e foi elevado à categoria de Reino Unido com Portugal. Obviamente nesse período não faltaram desfiles e bailes.

* No ano 1816, morreu a velha rainha D. Maria I. D. João já governava a muito tempo, pois a mãe enlouquecera, mas só nesse ano subiu ao trono como D. João VI. Houve um período de luto e apenas dois anos mais tarde é que se realizaram as ricas e grandiosas cerimônias para festejar a coroação.

Postado por: Brazil / Texto elaborado por: Brazil

Fonte:
http://www.geocities.com/atoleiros/realnobrasil.htm

Transformações ocorridas com a chegada da Família Real no Brasil - parte I

Antes da chegada da familia real para o Brasil, o Rio de Janeiro era uma cidade pobre, sem planeamento urbano e saneamento básico, com ruas estreitas, sujas e apinhadas de escravos, ambulantes e "bugres"(escravos responsáveis pelo despejo de dejetos na baía). O Paço Imperial, residência oficial do Vice-Rei, possuía uma arquitectura pobre, sem adornos, ainda no estilo colonial "porta e janela", sem mobiliário adequado para receber um monarca e, sobretudo, muito pequena para abrigar a comitiva real.
Houve melhoras na cidade, com relação à limpeza e estrutura. Houve um grande desenvolvimento em relação à cultura do país, pois durante os treze anos de sua estadia no Brasil, o regente português criou várias instituições culturais, como a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, o Real Gabinete Português de Leitura, o Teatro São João (atual Teatro João Caetano), a Gazeta do Rio de Janeiro (sob censura régia), a Imprensa Nacional, o Museu Nacional, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Outras medidas que deram grande impulso à cultura foram: a reorganização da Capela Real e a vinda da Missão Artística Francesa (1816), que trouxe ao Brasil nomes como Joachim Lebreton (pintor), Nicolay Antoine Taunay (pintor), Auguste Marie Taunay (escultor), Jean-Baptiste Debret (pintor), Augusto Henrique Vitorio Grandjean de Montigny (arquiteto), Sigismund Neukomm (compositor, organista e mestre-de-capela). O conjunto destes fatos foi muito bom para o desenvolvimento do Brasil, pois antes este era um país atrasado e sem cultura.

Postado por: Brazil / Texto elaborado por: Brazil

Fonte:
http://www.geocities.com/atoleiros/realnobrasil.htm